segunda-feira, 11 de julho de 2011

Mataram o Manoel.


Português. Idioma herdado dos nossos irmãos de além mar, de uma terrinha que já foi uma potência, mas que agora cata os cacos e migalhas das abastadas nações européias. Esse idioma, que os mais cultos necessitam de uma gramática para se nortear, nos maltrata de uma forma desumana e cruel, principalmente quando nos deparamos com situações um pouco mais complicadas, como concordâncias, a aplicação de alguns acentos e este novo acordo ortográfico filha da puta que só veio nos foder. Mas, é esse aí que a gente tem para usar. Quer migrar para o inglês, língua infinitamente mais moderna? Vai ficar falando sozinho, irmão. Então nos resta pelo menos falar e escrever direito. Isso é uma obrigação. Senão, cale a boca, não tuite, não escreva em blogs, não comente postagens (me segurei para não ficar no "posts", tudo pelo português), fotos, vídeos. Nada. Você não tem o direito principalmente se:

  • Não põe o "r" no final de verbo no infinitivo - Eu vo beja, eu vo canta - Puta que pariu, nesta merda tem "r", sabia? Faltastes a essa porra de aula? Põe o "r" nesta merda e seja feliz, ou um pouco menos imbecil.
  • Para os exemplos anteriores, não se esqueça do "u" no final do vou - Outro sujeito extirpado das palavras. Coitado do "u", Vê se por acaso você esquece dele no seu cú?
  • Junta palavras de forma inacreditável - Me parece que as palavras próximas sentem atração umas pelas outras e simplesmente se juntam. Exemplos, o famoso "comofas", ou o intragável "concerteza" e o asqueroso "cerumano". Isso tem até nome: Tiopês. Uma forma tosca de retardados se comunicarem via internet. Até os golfinhos se comunicam com mais inteligência. E o pior de tudo, sai de forma fluida, natural.

Eu poderia citar aqui vários atentados, mas perco meu tempo fazendo isso. Eu só queria desejar a esses animais sem rabo que todos eles involuam até se tornarem amebas. Aí sim, vocês podem debater de igual pra igual.


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