sábado, 31 de outubro de 2009

Fundo preto, letra verde. Padrão.

Olá. Minha meia dúzia de dois ou três leitores devem estar se preguntando: Porquê raios esse maluco mudou as cores e as fontes do blog de modo a ficar tão feio? Explico. Isso é apenas uma homenagem aos bons tempos dos monitores de fósforo, aqueles do fundo preto e letra verdinha. Charmosíssimo! Se tiver vontade, mudo a formatação de novo. E se para vocês nada disso faz sentido, essa é a intenção. Afinal, pra quê fazer sentido?

Declaração de amor.

"Ah! Minha Portela!
Quando vi você passar
Senti meu coração apressado
Todo o meu corpo tomado
Minha alegria voltar
Não posso definir
Aquele azul
Não era do céu
Nem era do mar
Foi um rio
Que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar"

Autor: Paulinho da viola .


Portela, janeiro eu tô aí, pode esperar!!!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Novo Orkut!

Estive vendo há pouco no site oficial do orkut o anúncio do lançamento do novo Orkut, com uma nova interface e baseado no GWT (Google Web Toolkit), o que traz uma boa flexibilidade na criação de novos features. Tá, muito bom, ok, mas... Se um dia o Orkut deixar de servir pra fofoca e destruição de relacionamentos a gente se fala, ok? :)

Para quem quiser conferir, vai lá: http://blog.orkut.com/

Bobby McFerrin - Dica Legal

Pois é, pelo youtube um dia desses (tem um tempinho) descobri um video que, sinceramente, me colocou numa posição abaixo do solo ao qual eu piso. Simplesmente magnífico. Eu não sou um fã confesso da pedagogia (acho que nunca serei), mas acho interessantíssimo tudo o que faz com que as pessoas aprendam coisas. É realmente intrigante. Sou um humilde professor (ou instrutor como me insistem em chamar) que tem uma ideia do ensino diferente da convencional e, vendo esse vídeo, tive a certeza de que eu não estava de todo errado.
O cara se chama Bobby McFeerin, um ser humano que tem um "range" vocal de mais de 3 oitavas (Se não tem noção do que é isso, você não vai enteder mesmo). É o cara do "Don't worry, be happy". Aí o sujeito vai num evento científico e apronta essa. Escala pentatônica para os leigos. Só vendo mesmo! Aconselho para todos mesmo.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Sabedoria barata do Fernando - Chapter #1

Mamãe dizia: - Se conselho fosse bom, se vendia. Ah, mamãe nasceu na década de 1940...
Portanto, aqui vão alguns conselhos baseados nas constatações feitas no balanço dos anos que passaram:

O amor existe, mas não é do jeito que você pensa.
Os sentimentos têm a intensidade que você dá a eles.
Vingança é algo desnecessário. Apenas observe o destino das coisas.
Ouça vários tipos de música. Varie de acordo com o humor.
Paciência+persistência=vitória.
Converse consigo mesmo. Não, isso não é coisa de maluco. Experimente.
Felicidade é um estado. Não digo "eu sou feliz", mas "eu estou feliz". Tão rápido quanto vem, vai.
Sempre queira saber o que há no fim da estrada. Para isso, percorra-a.
Sorria, sempre.
As coisas nunca acontecem por acaso. São o resultado de algo que você mesmo provocou.
Seja tão ácido quanto puder. Disse ácido, não azedo!
Experiência não tem nada a ver com sabedoria.
Somos quem podemos ser, mas podemos ser mais que achamos.
O tolo aprende com seus erros, o sábio com os erros dos outros. Comprovado. Que tolo eu sou...
Qual é o seu conceito de beleza? Não se esqueça que a pérola vem dentro da concha.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sabedoria Russa

Много будешь знать, скоро состариться.
Se você aprender bastante, envelhecerá mais rápido.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Qual é o sentido do aniversário?

Na véspera do meu aniversário, uma pergunta pra refletir:

Qual é o sentido do aniversário?

a - Ficar velho.
b - Estar mais próximo da morte.
c - Constatar que já tem um tempão de vida.
d - Nenhuma das anteriores faz sentido.

Alguém aí me acorda dia 24.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Mea Culpa #1

Leitores e leitoras, ou seja, todo mundo,

Perdão, mas mesmo antes de receber uma resposta da minha irmã jornalista foderástica no português, ví uma falha que nem meu filho, de 11 anos seria capaz de cometer. A mim, só resta o escárnio e a vergonnha, visto que escrevi a palavra "sinplesmente". PULTAQUILPAROVSKI. Que coisa. Nem ele erraria, mas errei. Sorry!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Saga Musical.

Se há algo na minha vida que me faz sentido é a música. A sua presença permeia cada momento e para mim se torna tão fascinante pelo fato de ser algo infinito, algo de possibilidades infindáveis. É uma dessas ciências que quando começa a ser descoberta, se torna viciante e prazeirosa.
Comecei a aprender música cedo. Quando criança, passava os finais de tarde ouvindo meu avô, Seu Enéas, tocando seu clarinete. Aquilo era mágico. Hipnotizante. Eu poderia conseguir o mesmo e ele começou a me ensinar música. Ah, nada de instrumento. Só aulas de solfejo! Hoje acho bem útil e bacana, mas quando criança isso parece aula de matemática da escola. E não deixava de ser. A música é uma das ciências mais matemáticas que eu conheço. Tempos, divisões, compassos, tons, semitons, matemática pura. Acho que por isso não dei muita importância, mas foi importante. Comecei então a aprender violão. Eu queria mesmo era uma guitarra, mas pra começar ta bom, né. Comprava revistinhas, decorava os acordes e queria tocar como o Mark Knopfler, Eric Clapton e não poderia deixar de faltar o Slash. Até que aprendi direitinho mas confesso que conheço uns mil bem mais talentosos que eu.
Até que um dia, estava trabalhando numa agência de propaganda conheci um radialista, o William, que me perguntou se eu conhecia um baixista para tocar numa banda de samba-pagode-axé-outros. Nessa hora fui tomado pela insanidade e me candidatei ao cargo. Só um detalhe: nunca tinha pego num contra-baixo em toda a minha vida. Só quando fui pra casa é que me bateu o desespero: Como farei para aprender a tocar num contra-baixo em uma semana e após isso tocar num show na festa da padroeira de Cabo Frio com todos da cidade assistindo? Engoli seco mas vi que tinha uma solução: Um amigo tinha um contra-baixo e talvez pudesse me emprestar. E emprestou. Passei uma semana inteira (Inteira quer dizer de 8 da manhã as 2 da madruga, todos os dias) arrebentando meus dedos, decorando músicas, eticetera e tal. Sexta à noite, ensaio. Sábado à noite, show na praça. Depois do show da praça, imediatamente para uma casa noturna tocar até as 5 da matina. Ufa, sofri. Mas me proporcionou um prazer indescritível. Daí foram inúmeras casas noturnas, inúmeras viagens, inúmeras biritas de graça, inúmeras horas debaixo de sol e de chuva, até que, virou obrigação, ficou sem graça pra cacete. Não era mais prazer. Era cumprir tabela. Aí, tão de repente quanto começou, terminou. Não foi só por isso não, mas foi um dos motivos para eu abandonar a vida de músico, mas não a música. Essa sim, é uma paixão sem fim.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

SENAI

Oi, todo mundo!

Hoje não tava com muita vontade de escrever não, mas sabe como é, tem sempre coisas que acontecem comigo que me empurram para o teclado. Então vamos lá.
Bom, hoje eu trabalho numa instituição chamada SENAI. É, é a mesma que deu o diploma de torneiro para o Lula. E ele deve ter sido um bom torneiro. :)
Aqui no SENAI eu sou Instrutor na área de Tecnologia da Informação, ou seja, se tem informática e telecomunicações, tem Nando. Qual é minha missão?: Ensinar essa difícil e incompreendida profissão para jovens que, em seu estado natural, não querem porra nenhuma com a vida. Mas parto do princípio que, se salvar pelo menos um, já tô feliz, com a sensação do dever cumprido. Mas se salvar vários ou todos (IMPOSSÍVEL), é o nirvana.
Mas o SENAI MACAÉ é um lugar especial, atípico. É um lugar em que você vê juntos aquele que encara a oportunidade como de fosse única e aquele que depois de alguns anos de vida vai refletir e concluir: "Carai, que oportunidade que eu joguei fora!". Acho que é o local. Vejo que aqui em Macaé as pessoas são condicionadas a não quererem algo melhor, a não vislumbrarem coisas simples, mas enriquecedoras. É simplesmente assim. Falta interesse. Mas estamos aqui, trabalhando para formar jovens para trabalhar e eu me orgulho disso e acho que contribuo muito mais para o todo do que muitos que vocês votam nos outubros da vida.
Pronto, já escrevi, agora vou trabalhar, tá? Outra hora escrevo mais um pouco sobre o SENAI e como esse "tanque de guerra" funciona.
PS: Comparo o SENAI a um tanque de guerra porque é grande, pesado, desajeitado, difícil de manobrar e se quiser matar um cachorro vai ter que atirar com o canhão, mas é uma arma intimidadora e extremamente eficiente.

domingo, 11 de outubro de 2009

Devaneios #2

"É a volta que faz o anzol."

Esperando não fazer sentido.

É, e aí vai mais um final de semana prolongado, e aí? Que foi que eu fiz para desenvolver o país??? Nada! Absolutamente nada! Mas estou na promessa de escrever algo sobre o SENAI, já está até no rascunho aqui, falta finalizar. Mas confesso, tô numa preguiça... Qualquer baiano teria uma inveja letal de mim. Por isso fico aqui, quietinho em casa, até mesmo porque abusei da dose de rua essa semana. Foi por uma boa causa. :)
Ah, e para essa semana, se essa maré de preguiça desgraçada passar, vou continuar com os "devaneios" e vou ainda começar a escrever sobre música, mais especificamente aquelas que ninguém, ou poucos, costumam ouvir. São algumas dicas e críticas de alguns álbuns históricos e outros nem tanto, mas que marcaram. Vai ser legal, pelo menos pra mim. Se não vai ser pra você, paciência. Boa noite e tchau!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Devaneios #1

Gargalhada e orgasmo são a mesma coisa. Diferem no meio de comunicação.

Sorriso.

Há algum tempo venho tentando tornar aceitáveis para mim mesmo algumas idéias acerca do que nos move como humanos. A maioria das pessoas que eu conheço aponta para o material. Eu mesmo apontava e as vezes, instintivamente ainda aponto para isso. Mas quando paro para dar atenção ao assunto, vejo coisas, ou não vejo nada, isso depende da ótica sob ao qual o assunto é tratado.
O que concluo as vezes não é nada racional, convencional e muito menos definitivo. É resultado de intuição mas não é passional.
Então esse é o questionamento: O que nos move? O que nos impulsiona de encontro aos nossos sonhos? Qual é o sentido disso tudo?
Você responderia de pronto: É o amor! Passionalmente diria que pode ser. Racionalmente, não. Mas qual é objetivo de se amar? Buscar a felicidade? Bem, ser feliz é um objetivo, mas felicidade não é um título conquistado, felicidade é um estado, se ganha e se dilui com o tempo. Muitos veêm no amor uma maneira de alcançá-la. Outros veêm o dinheiro como a mola impulsionadora, o instrumento da felicidade.
Se felicidade é um estado ao qual almejamos, então para quê queremos ser felizes?
São questionamentos que me enlouquecem. Porque o amor? Porque o sexo? Porque o prazer? Porque o dinheiro? Porque a felicidade?
Talvez porque Deus, utilizando-se de sua capacidade de manipular coisas que não entendemos e muito menos temos controle, movimentou alguns músculos da minha cara e, mesmo que a contra gosto, me fez sorrir. Aí eu entendi a sua brincadeira. É como um vício. Nos oferece algo que não conhecemos e depois nos tornamos dependentes da divina brincadeira.
Qual é o sentido de tudo o que fazemos se o resultado não é uma risada? Um amor, uma boa trepada, um chopp, falar besteiras sem sentido, uma paixão de verão, ganhar dinheiro, gastar dinheiro, um beijo, um abraço, amigos aos montes, tardes de sol, peladinha do domingo, churrasco, uma boa música, uma viagem, um dia quente na praia, um dia frio no edredom. A se conclusão de tudo isso não for o sorriso, nada faz sentido, não houve prazer, não houve no que se alegrar.
Essa é a lógica que me motiva como homem, que define a minha história no planeta, sorrir e fazer sorrir. Esse é o alvo. Meta para cada momento que ainda resta da vida.
O que passou já se foi. O que virá, não existe e nem existirá da maneira que você quer. O que existe são os momentos, agora. Sorria. No final de tudo, o que vale mesmo é o sorriso.

Sabe Tudo!

Bichinho besta é esse tal de ser humano. Acha que sempre pode saber de tudo para obviamente querer ser mais. Oh, quem sou eu? Para onde vou? Qual é o sentido da vida? Puta que pariu! Vai viver e para de pensar coisa complicada. Me preocupo muito com a mecânica das coisas e não com o sentido das coisas. O resultado, a meta, o alvo, o prazer que proporciona, o que você achar melhor.

Afinal, pra quê fazer sentido?

Oi planeta azul, eu sou Nando e há algum tempo atrás resolvi dar uma virada radical na minha vida. Resolvi que simplesmente não iria mais procurar o sentido das coisas, mas deixar acontecer e aprender tudo na hora certa. As pessoas dão nomes diversos a isso: Ignorância (Proposital, é lógico), Botão do foda-se, no meu caso ficou tão sem importância que deixei sem nome mesmo. Acreditem: depois disso minha vida mudou. Acompanhe a minha saga, as histórias, meu trabalho e entenda porquê fiquei tão louco, tão alienado e por consequência, tão feliz. :)

"Terrível condição do homem! Não há uma das suas felicidades que não provenha de uma ignorância qualquer" - Honoré de Balzac